Como já sabemos, a FIV (Fertilização in Vitro) é o processo de reprodução assistida mais comum e utilizado atualmente para casais homoafetivos e até heterossexuais que por algum motivo não conseguem engravidar pela maneira tradicional. Sendo uma solução na vida de muitos casais, potencializa as chances de gravidez através de métodos artificiais.
Quando um casal ou indivíduo solteiro opta por realizar a Fertilização in Vitro, os passos do procedimento comum são:
- A) Estimulação e Indução Ovariana
- B) Punção Folicular e Preparo Seminal
- C) Fecundação
- D) Cultivo Embrionário
- E) Transferência do Embrião.
Com o objetivo de maximizar as probabilidades da gravidez, mais de um embrião é transferido para o útero, assim as chances são maiores, por isso muitas vezes existem gravidez de gêmeos através da FIV. De toda forma, o Conselho Federal de Medicina limita a quantidade de embriões a serem transferidos, portantos os embriões que sobram podem ser congelados, evitando danos às células e permitindo novas tentativas.
Futuramente, quando o casal não tem mais interesse em utilizar os embriões congelados, chamados de Embriões Excedentes, eles são descartados, ou seja, jogados fora porque não serão mais necessários. No entanto o processo não é tão simples e exige interferência jurídica em alguns casos.
Viabilizando o sonho de outros casais, os papais ou mamães que têm Embriões Excedentes congelados podem fazer a doação desses embriões. Na maioria das vezes são orientados à doarem, e se concederem, outras famílias têm a chance de realizar o desejo de ser pais, independente de onde veio o material genético.
Confira abaixo nosso vídeo onde explicamos mais sobre o que acontece com os embriões que não são utilizados.
